Há uma semana eu estava na casa da minha mãe vendo Mamma Mia com ela na TV. Foi tão divertido, rimos e cantamos tanto juntas, que no final a gente estava dançando com Enzo e Giorgio pela sala e sobre o sofá (o mesmo no qual brinquei minha infância toda, namorei o Gui e aleitei meus filhos). A Tiffany tem razão, a nossa grande família dá uma saudade enorme.
E nesta saudade, algumas coisas, como o tal jogo de sofá, são ícones. Para mim parte deles está no balcão onde estão os discos que ninguém mais ouve, mas eu não deixo doarem para o MIS porque ainda tenho esperança de um dia ter um aparelho de vinil. Vinileira, eu? Sim, eu sou… no meio do filme Mamma Mia abri o armário para procurar o disco do ABBA e aquele cheiro do armário, mistura do papel que embala das bolachonas, do vinil, do tempo guardado, da imbuia do armário… sinesteta que sou, senti uma emoção de quase chorar.
E aí outro dia recebi um release contando que o portal de pesquisa de moda UseFashion teria especial dos “Apaixonados pelo bolachão” sobre a origem, o estilo e os principais referenciais dos Vinileiros na editoria Tribos Urbanas. Como eles comentaram, vale lembrar que depois de ter sua morte anunciada no início da década de 1990, o vinil é a única mídia que tem apresentado crescimento depois de seu pico de vendas, em 1977. E a volta do vinil conta com gente como eu!
Segundo texto, a publicação traz dezenas de imagens de referência documentadas em pesquisas em ruas, vitrines, feiras e desfiles no mundo todo. Bershka, Gucci, Zara, Topshop, Balmain e G-Star são algumas marcas que, se inspirando neste público, conseguem criar para a massa.
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