Vejam a notícia:
“A publicação no Diário Oficial aponta que “a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”. O texto publicado hoje também divide a educação básica obrigatória em pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Ele garante ainda atendimento aos jovens em todas essas etapas “por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde”. Na pré-escola, os jovens deverão ser avaliados mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento, mas sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. Também deve haver “controle de frequência exigindo a frequência mínima de 60% do total de horas”.
4 anos? Entrei na escola (pública) com 7 anos, quando fui alfabetizada. Meus filhos são das primeiras turmas que incluiram o nono ano no Ensino Fundamental e com 5 anos já estavam sendo alfabetizados em escolas “com pouca brincadeira”.
Reduzir em um ano esta inserção na escola formal me deixa realmente preocupada.
Li que as crianças não serão avaliadas e a expectativa de presença na sala de aula é pequena, mas fico aqui me perguntando se algumas escolas não aproveitarão isso para “vender” os pacotes de aulas-extras, as músicas decoradas em inglês macarrônico e tantos outros modismos que roubam o tempo do Brincar Desestruturado que é tão importante na primeira infância.
E você, o que acha?
P.S. Sobre este tema, tem muitos posts no @avidaquer, defendendo a brincadeira livre como ferramenta educacional ao alcance de todos.
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