Não pratico e confesso que adoraria ter corpo e preparo físico para ser uma traceuse, mas sou uma fã à distância desta modalidade esportiva. Meus filhos viram alguns traceurs no Ibirapuera há anos e isso fez a família toda voltar os olhos para o Parkour.
Já se falou dele aqui, em entrevista com Julien Sarrazin. Mas Le Parkour é um esporte em ascenção e, como tal, merece destaque e atualização. PK ou l’art du déplacement vem do francês e significa arte do deslocamento, atividade que consiste em se mover de um ponto para outro da maneira mais rápida e eficiente possível, usando da melhor forma as habilidades do corpo humano.
Criado pelo francês David Belle para encorajar a superação de obstáculos (qualquer coisa próxima, desde ramo de árvores e pedras até grades e paredes de concreto), PK pode ser praticado emáreas rurais e urbanas. Os praticantes, Traceur (homens) e Traceuses (mulheres), guiam-se com a premissa de superar todos os obstáculos em seu próprio caminho como se estivessem em uma emergência. Obedecem no entanto várias regras de segurança e buscam se mover não apenas o mais rápido que puder, mas da maneira em a gastar menos energia e encontrar o caminho mais direto possível. Eficiência também envolve evitar ferimentos a curto e longo prazo, parte do porque o não-oficial lema é être et durer (ser e durar).
E se você quer ver traceurs em ação e eles não estão na sua cidade, inspire-se no cinema: no início do filme de James Bond Casino Royale há cenas de parkour com Sébastien Foucan, assim como em várias cenas do personagem Leito (David Belle) do filme 13º Distrito. Madonna também exibiu os movimentos free running em videoclipe das músicas Hung Up e Jump.
Saiba mais também acessando o blog Le Parkour Brasil.

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