Hoje um leitor do blog me perguntou por Twitter onde eu estava no Google + e cá estou eu a responder publicamente. Estou lá, no perfil pessoal, mas gostei mais do perfil do blog. Um dia depois do buzz em torno dos convites uma leitora lembrou do perfil do blog e criei um, que pode ser acessado neste link personalizado: http://gplus.to/avidaquer.
[Se você quer fazer um link personalizado também, saiba como aqui – mas é um serviço não-oficial tá?]
Achei a ideia de ter um perfil para o blog ser “amigo” dos leitores uma coisa legal… sinceramente, ao criar o perfil e adicionar alguns amigos (só adicionei como amigo quem realmente lia o blog, quem apenas sigo porque é relevante na área eu coloquei como “seguimento”), mas já levei um puxão de orelhas. Uma blogueira me mandou a seguinte mensagem:
“lembro q vc fez uma pesquisa sobre curtir marcas ou tê-las como amigas no Facebook, eu vi q vc adicionou o seu blog no Google + e ai, nesse caso, vc não quer perguntar pras pessoas em qual circulo ela coloca marcas e blog?”
(Para quem não lembra, a pesquisa, feita no Facebook, teve resultados publicados no post Fanpages e Perfis no Facebook – onde as marcas devem estar?)
Ideia interessante não? Em qual círculo você colocaria um blog? Amigo ou seguimento? Acho que depende do relacionamento que tem com o autor não é mesmo? Mas, nova pergunta: como medir o relacionamento com o autor (ou com múltiplos autores, como acontece em alguns blogs)? Sinceramente, não saberia dizer e resolvi perguntar para vocês!
Você seria amigo do @avidaquer no Google+? E em qual círculo colocaria o blog?
E já que estamos falando da rede social, que eu pouco usei por absoluta falta de tempo (e também porque, para falar a verdade, para mim Facebook + Twitter já são suficientes), uma notícia que li ontem e sinaliza algumas mudanças que espero que aconteçam por lá dizem respeito à falta de privacidade na rede.
A questão mais grave é que o discurso do lançamento do Google+ era focado em privacidade – e quem promete tem que cumprir, concordam? Segundo o IDG, “a maioria dos usuários que testaram o Google+ disseram coisas positivas sobre o serviço, especialmente em relação ao seu design (Círculos) para facilitar a vida dos internautas na hora de compartilhar posts e conteúdo com diferentes grupos de pessoas, em vez de fazer isso com sua lista inteira de contatos”. Mas há problemas no mecanismo do site para bloquear usuários, como esta: “após um usuário bloquear alguém, essa pessoa bloqueada nem sempre opde ser removida dos círculos prolongados do usuário e os posts dela continuarão no fluxo de atividades do usuário e os posts do usuário feitos antes do bloqueio continuarão na timeline da pessoa bloqueada”.
O fluxo de atividades é como a atualização do Facebook, como mostro abaixo, num print da home do @avidaquer por lá:
Quando a notícia é boa – e útil – como esta compartilhada por @flaviagalindo, ótimo. Mas e quando a notícia é chata, inútil, preconceituosa ou simplesmente não tem nada a ver com seu mundo? No Facebook temos uma alternativa para calar amigos sem deixar de ser amigo, mas como fazer o mesmo no Google+? Sinceramente, não sei, mas fico a me perguntar se a grande vantagem das novas redes não é justamente notarmos que certos amigos não têm mesmo afinidade com a gente, independente de que rede é!
[#prapensar 😉 ]
O outro ponto que já me incomodou é facilidade de adicionar pessoas – escolhi contatos e os inclui no meu círculo sem que para contar lá eles precisassem “aprovar” este pedido. Assim, já pensaram? Muita gente posa de amigo da gente e não temos como nos defender… Segundo li, os usuários da Google poderão restringir as informações disponíveis publicamente para apenas seu nome completo e gênero, e manter todo o restante “escondido”. Mas como esconder os amigos?
E agora a pergunta que não quer calar: como o Google+ vai organizar a questão que ainda é nebulosa no Facebook, de separar perfis pessoais e corporativos?
Se – e quando – tiver respostas para esta questão vocês me contam? Prometo “to play by the rules”… mas não sei quais são as regras ainda..
O que eu já sei e quero deixar claro, até para não parecer uma ingrata com quem está lá como meu amigo, nem antipática com quem já aderiu à rede com entusiasmo, é que tem sido uma excelente forma de reviver os serviços Google (por exemplo, geralmente incorporo fotos do meu flickr, para este post lembrei de usar o Picasa, que passará a chamar Google Photos) e que tem sido muito prático ver tudo junto por lá. E, para finalizar com um pouco de fé, gostei muito de ver que a rede social já nasceu “mobile friendly”, adaptada para o navegador do iPhone (como na foto que abre o post) e com aplicativo gratuito na Android Store.
😉
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