Para mim este foi um ano de grandes descobertas sobre o diagnóstico e tratamento do câncer de mama. Desde setembro de 2008 estou envolvida com o tema, primeiro por conta da blogagem do outubro rosa (que neste ano aconteceu novamente e me deixou muito feliz pela adesão voluntária de muita gente boa!), depois graças a visitas que fiz ao IBCC e ao Femme, nas quais pude tirar várias dúvidas e aprender muito.
E neste novo outubro estive muito mais ligada nas novidades sobre os tratamentos para prevenção e cura do câncer. Descobri que tem boas novidades e quero que este post da última terça-feira de outubro seja sobre as boas novas. Segundo li na revista Seleções, várias descobertas recentes ajudam a prevenir, diagnostiar e tratar desta doença:
- Esperança para os casos mais graves está nos medicamentos e aqui quero deixar bem claro que estou listando o que li e sugiro que os interessados conversem com seus médicos ok? Alguns dos medicamentos agem contra tumores de mama triplonegativos, que não tem receptores de estrogênio, progesterona e HER2. Eles estão bem explicados na página 37 da revista de outubro e um estudo mostrou que os tumores em estágio avançado tratado com eles, aliados à quimioterapia, aumentou em 50% a sobrevida dos pacientes.
- O segredo do diagnóstico está em observar fatores de risco como histórico familiar, idade e existência ou não de filhos. Mas uma pesquisa mostrou que é importante também, para obter uma melhor estimativa da vulnerabilidade da mulher depois da menopausa, é bom examinar a densidade do tecido mamário. Segundo Dr. Steven Cummings, do Instituto de Pesquisa do Centro Médico California Pacific, “depois da idade, a densidade da mama é mais importante do que todos os outros fatores de risco”.
- Mais ajuda depois da recidiva quer dizer não repetir o tratamento inicial. Segundo estudos, o ideal seria fazer uma nova biópsia na metástase antes de decidir sobre o novo tratamento. O mesmo vale para quem usa medicamentos pós cirurgias, especialmente antidepressivos. Sempre converse com o médico para rever se as dificuldades encontradas não são ligadas aos medicamentos em uso. 😉
- E por fim uma descoberta surpreendente e protetora sobre a dor: um estudo com mais de nove mil mulheres mostrou que as que sofrem de enxaqueca tem reduzidos em 26% de ter câncer de mama. 🙂
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