Geralmente no domingo gosto de postar no Instagram e Facebook uma imagem com mensagem positiva para começar bem a semana. Serve para mim, melhorando meu ânimo, e é um afago que faço virtualmente para os amigos e seguidores.
Foi assim que ontem escrevi:
“Alimente sua fé e todos os seus medos morrerão de fome”
Hoje pela manhã vi um tuite de um amigo dizendo que com esta até os ateus concordam.
Me diverti e achei que merecia um post.
Eu sou uma pessoa de fé. Faz parte do meu ser, sou assim desde criança e nesta altura da vida (#aos40), acho que serei para sempre assim.
Embora minha “profissão de fé” seja em Deus, o verdadeiro “exercício de fé” a gente faz no ser humano.
Para entender isso precisamos voltar lá para a origem da palavra.
“Fé é uma palavra com origem no Latim “fides” que significa “confiança”, “crença”, “credibilidade”.”
Se a fé é um sentimento de total crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa, uma atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança, então, poucas coisas são “testemunhos de fé” maiores do que constituir uma família e ser cidadão.
Escolher alguém com quem partilhar a vida é um testemunho de fé naquela pessoa. Arriscar-se a ter um filho, num mundo como este, é um duplo testemunho de fé – acreditamos que aquela pessoa que nos é totalmente desconhecida e vem ao mundo “vale a pena” e que ela será bem recebida pela sociedade. Abrir uma empresa, contratar pessoas, confiar nos clientes e nos fornecedores, quer testemunho de fé como este? E optar por morar num condomínio com estranhos, dividindo com eles escolhas que afetarão sua vida cotidiana? Que dirá de escolher governantes ou representantes do parlamento, como fazer isso sem fé? Precisamos de fé no outro, no desconhecido, até para sair de casa e encarar o trânsito!
Apesar disso, frequentemente a fé é relacionada à religião e, no Brasil, ao cristianismo, relacionando o conceito a trechos bíblicos como o de Hebreus 11:1, que diz que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem”.
Ligada ao imponderável religioso ou não, a fé é bem vinda, positiva e – por que não? – útil. Que tal alimentar a fé ao seu redor e ajudar a matar os medos de fome nesta semana?
Dá para começar com um simples sorriso para quem está perto de você.
🙂
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